quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009


E depois de algum tempo uma boa conversa pra colocar tudo em seu lugar...
Ela sabia que tudo que sempre acreditou era verdade. Também seria idiota demais pensar que não haveria sentimentos em uma relação tão intensa...
Sim, intensa! Noites intensas, discussões intensas, e uma quimica fora de lógica.. o medo de falar que ama...
¨Eu não te amo... mas... eu também não só te adoro...¨
A frase atravessada e o silêncio pelo resto da noite.
O tal clichê de que os opostos se atraem é certo. Porém, apesar de por fora serem o oposto, por dentro é tudo tão igual...
A mesma forma esquisita de demostrar amor, a mesma vontade daquele certo abraço, as mesmas saudades...
É a maior verdade de toda essa história.
E aconteceu que naquele dia..
O seu jeito de tomar café mudou o foco.
Não mais havia em meus olhos, uma naturalidade frígida...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

...enquanto isso....



Dancei!
Dei muitas gargalhadas com o corpo.
A vontade de amar, de beijar, de acarinhar era intensa.
O gosto da sua boca ainda está nos meus lábios...
Seu toque...
E vicia... essa paixão...vicia!
Tranqüila... leve...leve
Desejo a flor da pele! Sentimento a flor da pele...
Suas mãos, seu jeito carinhoso, seu sorriso, suas brincadeiras, e o tanto que você se conecta fácil comigo. E desconecta.
Seu olhar em particular... sua forma de dançar desequilibrada.
Me encantas.
E Canta, e dança , e grita, e briga....
E por falar em amor...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Certa vez fui à casa da Frida Kahlo, onde ela morou anos e anos com o Diego (Coyacan- Mexico). Eles moravam próximos a minha escola e vez por outra ao sair do colégio passava por lá e ficava horas e horas lendo as cartas da Frida... uma casa amarela, linda,cheia de plantas, e cacarecos . Eu adorava ficar por ali, atrás da casa tinha um café, uma energia tranqüila e daí passei a admira- La (quem entra no meu quarto vê por todos os lados fotografias dela rs)... Para se entender as pinturas de Frida Kalho é necessário conhecer a sua vida.
Frida Nasceu no México Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomielite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando teve o acidente de autocarro. Ela sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa numa cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima da sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente o seu amor pelo marido Diego Rivera.
A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente impossibilitaram-na de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais. Por isso, vejo de enorme importância que a sua vida como ser - humano, como mulher, seja do conhecimento de todos. De todos os que sentem a derrota, a vida , o amor, pintando da maneira que melhor conseguem a própria realidade.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



... me ver através do meu olhar, Nao, eu nao vou parar de pensar em você ...Eu quero entender o significado do seu abraco. Todo dia é uma nova chance...